Amo uma frase que atribuem a Ortega y Gasset que diz: “Eu sou eu e as minhas circunstâncias” Esse blog é um espaço em que tento externar essas circunstâncias; o que fervilha em mim, o que tem e o que falta. Puro deleite de falar, nesse caso escrever insanamente. Quem sabe semear um pouquinho de amor e virtudes, e claro, como não poderia deixar de ser - posto que sou circunstâncias - inocular à medida exata meu nem tão suave veneno.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Reepicheep
Olá amigos,
Hoje pude compartilhar com minha prima Michelle sobre alguns posicionamentos que temos em relação a este mundo. Como é algo tão complexo que nem eu nem ela estamos conseguindo digerir, não vou adentrar-me muito na questão. Mas tange ao que no meio cristão chamamos de bom combate.
Há alguns dias assisiti ao filme O Peregrino da Alvorada, adaptação de uma das crônicas escritas por C.S. Lewis.
Com tantos momentos introspectivos e toda a sua carga emocional ,fico me perguntando como as crianças apreendem essa história, ou como os adultos a encaram, de qualquer forma não é tarefa fácil, a não ser que se limite a vê-lo apenas do ponto de vista cinematográfico.
Bom, mas falemos de Reepicheep, o ratinho espadachim. Sem dúvida esteve nele em todo o tempo a maior mensagem do filme. Não me atrevo a escrever muito sobre o mesmo porque eu ainda não li as crônicas (o que farei daqui a alguns dias), mas a princípio sei que posso perceber nesse personagem algumas virtudes que gostaria de encontrar em mim e que não sei se, de fato as tenho.
Reepicheep é em todos os momentos fiel, bravo, não somente no sentido da coragem, mas de firmeza, em momentos decisivos sua atitude fizeram a diferença, e o que mais impressiona é que não reside nele uma comicidade do tipo: ele acha que faz diferença, porque de fato, ele faz diferença.
Seu tamanho em muito inferior a qualquer outro personagem não o diminui. E fico pensando em quantas vezes nós nos reduzimos à nossa estatura, aos olhos naturais. Quantas vezes prefirimos não lutar a correr o risco de perder. E, com isso abraçamos o devir da sorte.
Confesso que fiquei extremamente tocada com o pedido de Reepicheep a Aslan, para que lhe fosse permitido entrar em seu país. Eu queria que ele ficasse, mas suas palavras ao fazerem o pedido destruíram qualquer argumento que eu pudesse ter, e mais ainda as palavras de Aslan me fizeram desejar ser Reepicheep. Eu queria entrar naquele barquinho.
Eu queria (e quero) ser chamado de coração puro e fiel como ele foi.
Eu começarei a ler as crônicas na próxima semana quando terminar um outra leitura já em andamento. Tenho certeza de que esse pequenino personagem ainda tem muito o que me ensinar...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Ai ai ai!!!!
ResponderExcluirô meu Deus, como somos pequenos e limitados...
A cada dia que passa sinto-me menos entendida das coisas que julgava conhecer, e uma dessas coisas é a fé e a verdadeira essencia de DEUS.
Mas não desisto!
Esses dias conversando com Deus, pedi a ele que me ensinasse a vive-lo, mesmo que para isso eu tenha quem sabe, dar o braço a torcer...
A unica coisa que tenho certeza é de que "Deus não rejeita aqueles que tem um coração quebrantado", entao prefiro me fazer aos caquinhos do que perder a chance de estar com Ele.
Essa tal de literatura...rsrs
ResponderExcluir