O Livro Invisível

Esses dia terminei uma leitura que estava suspensa. 

"O livro invisível" de Santiago Garcia Clariac, conta uma história dentro de outra, e, enquanto uma se desenrola você vai percebendo a como a vida da história de fora é afetada por aquela, e ora vejam só, não é isso memso que ocorre sempre que nos aventuramos a entrar nessa tão insólita lkiteratura? Quantas vezes nos vemos alterados, sem sabermos ao certo o que nos afetou ou quando fomos assim mexidos... Mais um pouquinho e sempre há uma leitura envolvida.

A história  é muito gostosa, volto a dizer que é voltada ao público infanto-juvenil então não vá buscar nela respostas para a sua vida. Mas caso queira ser como os pequeninos e aprender com pequenas doses, tenha uma ótima leitura!

Sinopse oficial (não faz muito juz ao que realmente importa)
César não agüenta mais mudar de um lugar para outro. Todo ano ele vai para uma cidade diferente, em uma escola diferente, com amigos diferentes. Tudo isso porque seu pai é escritor e afirma precisar mudar constantemente para não perder a criatividade. Por conta disso, César não quer nem chegar perto dos livros que o pai escreve. Afinal, eles são os culpados por tantas mudanças. Recém-chegado a uma nova cidade, César faz amizade com Lúcia, uma garota que deseja ser escritora e fica fascinada ao descobrir que o pai de César escreve livros. A partir de então, César será obrigado a rever suas opiniões.

Que saudades...

Hoje completam 20 anos da primeira vitória de Ayrton Senna no GP do Brasil.
Que saudades tenho de Senna, e por vários motivos.

• Porque digam o que quiser: que ele era perfeccionista e intolerante com algumas pessoas. Ao menos ele era reconhecido por sua competência, não por promoção de mídia.
  
• A cada quinze dias eu mandava na TV quer fosse manhã tarde noite ou madrugada, por fim seduzi toda a famíla aos roncos dos motores de F1.
• Porque nos falta alguém para nos orgulharmos - não que é não há, mas ainda nos faltam muitos exemplos.
• Porque mesmo depois de morto, ainda faz mais coisas boas do que muitos que aí estão e infectam o mundo...

17 anos depois, ainda sinto o golpe tão estúpido. Ainda não consigo ouvir toda a música "tema da vitória", que insistimos em chamar de musiquinha do Senna, tampouco não posso deixar de sentir sua falta aos domingos. E acho que não devo esquecer mesmo, ninguém deve. Não acho que ele foi um herói, heróis são semideuses, são dotados de uma força além da humana
O que fascina no Senna é exatamente a sua humanidade, ser um humano cheio de defeitos e ainda sim conseguir dar bons exemplos, perseguir vitórias.

Se vivo, faria 50 anos. Certamente não estaria mais nas pistas, mas invejo os fãs de ronaldinho, eles tiveram uma despedida, puderam até desejar que isso acontecesse. Eu não.
Arg... Chega daqui a pouco vou dar aulas, e meus zoinhos estão correndo o risco de incharem...

Hoje eu chorei...

Você pode estranhar um pouco o título dessa postagem. 

Enquanto ficaram nessa de contar mortos e a escalada rumo ao nível de risco de radiotividade no Japão, eu tentei, ao máximo não me envolver com a questão, por já ser ela pura e simplesmente muito trágica, realmente muito triste. Mas, hoje, eu fui pega desarmada.

Pois. Primeiro a contextualização:

Nesses dias levei um golpe e tive ameaçada minha estabilidade financeira, na verdade a coisa virou minha vida de pernas para o ar, e isso me atingiu de vária maneiras, inclusive na saúde. Eu vi minha vidinha toda fragilizada, e olha que tenho todos os recursos pra melhorar a situação, e sempre estive ciente disso, o que não impediu de eu sofrer os impactos da situação...

 Aí, hoje, assisti a uma reportagem que mostrava, numa das cidades do Japão atingidas pelo terremoto,  uma fila quase quilométrica e muito ordeira esperando para entrar no supermecado e pegar de forma racionada alguns alimentos. Logo depois a equipe de reportagem entrevista um homem que não conseguiu mais, aparentemente havia acabado os alimentos. O homem chorava por comida, tudo bem, ele é só mais um entre os milhares e é isso que mais me entristeceu, e eu chorei porque me senti muito mesquinha. Por quê?

Porque me vem a dura realidade de que estive chorando por uma situação totalmente reversível, sem danos materiais permanentes, e sequer tive minha integridade ameaçada. Não é que eu não possa viver uma dor, mas tive vergonha, ficaria emvergonhada se aquele senhor soubesse dessa minha crise de pelanca...

Que Deus me perdoe por duvidar de sua GRAÇA, mais ainda, que ele em sua infinita misericórida sustente com Sua GRAÇA os milhares de japoneses.

Ps.: Meu sério problema, tem dado sinais de que está sendo resolvido...

Preguiça...

Tô com preguiça da vida... Dos bsurdos que escuto, dos caminhos que vira e mexe têm curvas tão fechadas, que fica cada vez mais difícil saber o que vem à frente.

OS PEORES...

Resolvi fazer um post sobre os piores filmes que já vi. Putz.. até agora eu tô sem saber porque que assisti até o fim, deve ser pela esperança em uma reviravolta...

No topo da lista figura-se como 

1º-  "Kung-Pow"(2002).

Putz... #@*~#*!

De todos os que eu assisiti esse foi o único que literalmente me venceu, eu não consegui chegar à metade. eu simplesmente me recusei a ficar me forçando a assisitir e a tentar achar graça naquilo, e olha que eu até tentei ver depois, mas sem chance. Eu devo ter algum problema de humor, alguma anomalia, porque eu simplesmente não consigo achar nehuma graça naquilo, é simplesmente horrível!!! é algo muito alucinógeno...

2º- "Skyline" (2011)... Fala sério gente, o filme tem sete personagens, e se você contar com o casalsinho que aparece por dois minutos  e meio pode contar então nove... e nada acontece além do fato de, aos poucos todos, todos os nove personagens serem engolidos pelos alienígenas, (umas lulas meca-orgânicas) que, não sei por que não têm nehuma criatividade e só atacam aos EUA, graças a Deus! Mas enfim o filme não tem história, não vai e não chega a nenhum lugar... Não recomendo.

3º- Outo ruim, pelo menos abaixo da expectativa, foi "Guerra ao Terror"(2010) , talvez um dos motivos tenha sido, mais uma vez, as infelizes traduções dos títulos, eu queria saber como, de "O desarmador de bombas" chegou-se a "Guerra ao Terror"... Bom, eu fiquei boa parte do filme procurando onde é que estava o combate ao terror até cair a ficha que o filme era sobre o desarmador de bombas rebeldezinho, indisciplinado e que pagava de gatão. Mas fora esse probleminha técnico, que em parte eu contribuí, (afnal eu poderia ter olhado o título original, não é mesmo!?) o filme foca mais nos atos indisciplinares do que no drama pesoal do personagem. Mas enfim, meu esposo é apaixonado pro filmes sobre guerra, com isso já assisiti a um bocado, e honestamente, não há nada, mas nada novo nesse, a não ser o tédio  de ficarmos duas horas assisitindo a bipolaridade do protagonista... Se eu duvidava, agora tenho certeza que o Oscar é mesmo de quem paga o maior jabá...

lembrarei de outras decepções para colocar aqui, mas por hora tá bom, ou ruim, ah, vcs é que sabem...

banho de canequinha...

um bom tema para o debate...
segue o link:

http://noticias.r7.com/blogs/o-provocador/2011/03/09/ecologistas-deviam-tomar-banho-de-canequinha/

Tragédias, Eloá, e a culpa de novo...

PARTE I

Algumas coisas parecem contribuir para a sede do ser humano em desgraças alheias. Algumas, de fato, não são escolhidas tampouco evitáveis, como a que ocorreu hoje no Japão; é muito triste ver tanta destruição, tantas mortes em tão pouco tempo e com os números aumentando em progressão geométrica.
Onde fica a sede sanguinolenta em tudo isso? A sim, explico. Ao abrir o navegador da internet aqui em casa fiquei quase, quase, fascinada pela rapidez com que tantas imagens, tantas informações, e tantos termos para nomear o sinistro já estavam disponíveis e pipocando, como letreiros de Las Vegas na minha Tela.
É muito assustador, como nos alimentamos e achamos comum alimentar-se dessas imagens, tantas versões para o mesmo fato, tantos ângulos da mesma tragédia, e queremos tudo, estamos afaimados e sedentos por todas essas informações, e as consumimos cada vez mais.
Contam-se os mortos como se contam as cifras de doações nos Tele-Ton e Criança Esperança de todos os anos. Parece alimentar o desejo de mais, mais é sempre melhor não é? Então contemos mais mortos, contemos mais depoimentos, contemos mais fotos inéditas, contemos, quem sabe, os registros das pessoas gritando, gritos são ótimos para comover as pessoas, principalmente se vierem acompanhados de choro misturados a pó preto, fogo e sangue...
Pena que não há nimguém para culpar, porque você sabe: adoramos caçar as bruxas, ah... mas nem tudo está perdido, temos o caso Eloá!

PARTE II

 
Onde fica a Eloá do títuto? Simples: Eu já mencionei sobre ela em um post aqui mesmo há algum tempo atrás. Hoje sairia a decisão sobre júri poupular ou não contra Lindemberg (o namorado MALVADEZA), o sequestrador pop que dava entrevista.
Sairia, mas como há muitas testemunhas para serem ouvidas e só depois o réu prestará depoimento, só depois disso tudo sairá a decisão sobre o tipo de júri.
Bom, nada demais a não ser por um fato em questão. De novo, a famigerada busca pela culpa. A defesa alega que vai contestar as provas e que vai insistir no fato de que, o tiro que matou Eloá saiu da arma de um policial...

PÁRA, PÁRA, PÁRA TUDO!!!!
 

PARTE III

Já não há mais limite para o empurra empurra, o que vale é mesmo se safar, e o pior de tudo é que isso de novo vai voltar a roubar o foco e tirar o mérito da questão. De novo, porque lembro-me bem quando do fato alguns alunos meus no ensino médio, absorveram o discurso da imprensa de que se o policial não tivesse entrado e atirado, talvez a garota ainda estivesse viva, que a polícia é despreparada, que a culpa foi de ter deixado a "amiguinha" ter voltado ao cativeiro, saiu até a referência à síndrome de Estocolmo... PQP...
Não vou aqui defender ou não o policial, mas quem foi mesmo que sequestrou, ameaçou e matou?

A verdade amigos, é que não interessa mais de onde saiu a bala, mas porque ela saiu. E não venham me dizer que foi do despreparo da polícia. Eloá já havia morrido três anos antes, quando mamãe tão omissa, incapaz de dar a filha, já sem referencial paterno que preste, deixou de dar um bom, sonoro e definitivo NÃO ao namoro de uma pré-adolescente de 12 anos e um rapaz.
Bom, mas por esses dias Eloá será apenas notícia de canto, continuemos a contabilizar os mortos no japão, por enquanto isso dá mais audiência e comoção... por enquanto...

http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/terremoto-do-japao-pode-ter-deslocado-eixo-da-terra-20110311.html

http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/decisao-sobre-juri-popular-de-lindemberg-nao-sai-nesta-sexta-20110311.html

Entre confetes, serpentinas e filosofias...

Passei esses dias no circuito Cachoeira do Campo- Ouro Preto- Mariana, no que a chuva permitiu foi muiiiiito bom!

Ouro Preto para quem sabe é aquilo mesmo; ou você está subindo, ou está descendo... Pegação, sobe ladeira desce ladeira, ao som de batucadas, o de sempre...
Mariana é um caso à parte, supeitíssimo de minha parte, mas não consigo deixar de falar que é muito bom. Farrapos, Circo Volante, marchinhas, expresões máximas de cultura popular.
Bom, e o que fazíamos nas horas em que a chuva não dava trégua??? A única coisa que supera minha vontade de escrever, isso mesmo: FALAR, FALAR, FALAR...
Ótimas conversas, papos-cabeça, nem parecia carnaval, parecia mais uma conferência sobre a condição humana. Conversou-se de tudo: amor, sexo, amizades, economia, cenário mundial, religião, fé (que é muito diferente da anterior), carnaval, como não poderia deixar de ter... e tantas outras coisas.
A verdade é que em muitas coisas eu percebo a cada dia, que todas as coisas que amamos são especiais porque fazemos delas especiais, é como disse a raposa ao princepezinho "foi o empo que dedicastes à tua rosa que a fez tão especial".
O Carnaval em si mesmo, do jeito que eu o vivo, já é especial, mas do jeito que o fizemos nesse ano foi mais especial ainda. Mas eu ainda escreverei sobre isso...

“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4:8).

e se...

... e se não for?
se não for é porque já foi,
talvez já seja, não se discute...
se não for, é possível nunca ter sido,
se não for ... façamos, ops!
mudei de verbo....
como se muda na vida, que é assim que se vive...