Nesses dias fui confrontada com a perda da fé alheia... Me pergunto se é possível alguém conhecer a graça de Cristo vivê-la e depois simplesmente descrer. Querer outro caminho... Não falo de religião, de dogmas ou preceitos, falo de fé. Na fé que nos fortalece que traz ao natural e que presentifica aquilo que não se pode ver e/ou tocar. Sou meio herege... confesso, questiono muitas vezes os posicionamentos de Paulo, e o que escreveram os autores dos livros do antigo testamento (para não dizer outras tantas coisas...), mas não posso negar a real e efetiva existência de Jesus Cristo. E tenho que concordar com esse mesmo Paulo, quando ele diz que "é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo. E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, E REcaíram, sejam outra vez REnovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, DE NOVO crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.” (Heb 6:4-6).
Uma vez que você provou do seu amor, viveu sob sua graça, como pode simplesmente dizer que não a viveu ? Ou que não creu, que agora acha que tudo não passou de uma ilusão? Não sei, mas peço, pelas infinitas misericórdias de Deus, que Ele não me deixe esmurecer, que não permita que eu tire dEle os meus tão míopes olhos espirituais. Quero ser como aquela ovelha pintada por cláudio Pastro no colo do meu Bom pastor...
É bem essa aí mesmo na imagem do post abaixo.
Amo uma frase que atribuem a Ortega y Gasset que diz: “Eu sou eu e as minhas circunstâncias” Esse blog é um espaço em que tento externar essas circunstâncias; o que fervilha em mim, o que tem e o que falta. Puro deleite de falar, nesse caso escrever insanamente. Quem sabe semear um pouquinho de amor e virtudes, e claro, como não poderia deixar de ser - posto que sou circunstâncias - inocular à medida exata meu nem tão suave veneno.
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