Amo uma frase que atribuem a Ortega y Gasset que diz: “Eu sou eu e as minhas circunstâncias” Esse blog é um espaço em que tento externar essas circunstâncias; o que fervilha em mim, o que tem e o que falta. Puro deleite de falar, nesse caso escrever insanamente. Quem sabe semear um pouquinho de amor e virtudes, e claro, como não poderia deixar de ser - posto que sou circunstâncias - inocular à medida exata meu nem tão suave veneno.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
De volta a BH
olá amigos, estou de volta a BH, foi uma ótima semana, revimos pessoas que amamos, descansamos, enfim, tudo o que uma boa viagem tem de ser.
Agora é desfazer as malas, lavar roupa, tirar poeira... ops!
poeira não, mofo da casa (depois de uma semana de chuva, Bh virou uma colônia verde no mapa...).
ok, deixe-me ir aos afazeres...
sábado, 15 de janeiro de 2011
Chove chuva
Há alguns dias li o post do Edmar sobre as chuvas em São Paulo, já estávamos alarmados com a situação, indignados por assim dizer com uma combinação do mal: o descaso das autoridades com o mesmo recorrente, redundante e já massante problema das inundações... A permissividade para com a impermeabilização do solo e com as ocupações desordenadas...
Nessa última terça à noite os jornais já não falavam tanto das chuvas em São Paulo, embora essas ainda lhe castigavam. O assunto do momento era o primeiro ano pós Haiti... Eu acredito que essa seria a semana memorial da tragédia. Em parte acho até bom que se lembre, não podemos esquecer algo como isso. Não pode ser simples assim.
Como sabem estou em Jequitinhonha de férias, e nessa quarta levantamos cedinho e fomos à roça, ROÇA!!! Muito bem, voltamos à tardinha... E qual não foi a surpresa ao sabermos que parte do Rio já não havia...
Que conto de horror, e sabe, pelos mesmos, mesmíssimos motivos das tragédias ocorridas em São Paulo, que ora vejam voltou a ser destaque... E sim, pelos mesmos motivos também aqui em Minas.
Eu confesso que tenho evitado – se é que é possível – ouvir demais a respeito. Já que parece que nada mais mundo ocorre a não ser o drama das chuvas... a sim, ocorre sim: a aprovação de uma ridícula lei que proíbe o uso dos celulares nos bancos (ao menos aqui em Minas) afim de evitar as saidinhas de banco...
Mas voltando ao mérito da questão, depois acham ruim quando um governador comenta sobre a imprudência de se construir em áreas de risco. De fato... Mas isso é mexer no vespeiro em terra em que o esporte preferido é o caça-culpados, ninguém quer ouvir isso, porque o discurso bom, o discurso que dá ibope é falar mal das autoridades que não evitaram a tragédia, é mostrar Tainá de 15 anos sendo socorrida em trabalho de parto e dando entrevista na globo, é comparar o número de vítimas com o mesmo volume de chuvas no Rio com o de Portugal e outros países europeus...
Na verdade, é a indústria da tragédia.
Encontrar a raiz do problema já é, em si, um problema, porque eximirá o direito da desculpa. Também, do que viverá essa imprensa se não for dessas coisas...
Ano que vem, veremos o mesmo filme... A mesma permissividade, o mesmo descaso...
Os mesmos culpados...
Haja estômago.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Minas é o sertão, o sertão é o mundo...
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
a quien iré
Uma vez que você provou do seu amor, viveu sob sua graça, como pode simplesmente dizer que não a viveu ? Ou que não creu, que agora acha que tudo não passou de uma ilusão? Não sei, mas peço, pelas infinitas misericórdias de Deus, que Ele não me deixe esmurecer, que não permita que eu tire dEle os meus tão míopes olhos espirituais. Quero ser como aquela ovelha pintada por cláudio Pastro no colo do meu Bom pastor...
É bem essa aí mesmo na imagem do post abaixo.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Ninguém os arrebatará de minha mão...
A nova década chegou para mim como eu desejei, em paz, com minha família, agradecendo a Deus pela sua maravilhosa graça. Sim, porque eu acredito nas infinitas misericórdias de Deus sobre a minha vida. Eu reconheço onde minha humanidade se limita e onde a graça e o amor de Deus sobre mim me erguem e me sustentam. Ah.. você pode estar pensando: nossa como ela é piegas, como é fácil para o ser humano apelar para a fé quando não acha respostas...
Não vou negar, não fosse a fé, nem aqui eu estaria, e lamento por aqueles que não podem crer, não podem se jogar nos braços daquEle que é bem maior do que os nossos míopes olhos conseguem vislumbrar.
Neste domingo ouvi um sacerdote pregar sobre o que nos desafia e encoraja a seguir. Em como Cristo se torna nossa maior fonte de Vida, aliás, Ele é a vida e o Caminho. Em como seu amor se manifestou e se manifesta ainda hoje, sua pregação versava sobre alguns milagres descritos no evangelho de João, falava nas pequenas (grandes na verdade) provas de amor. E no relato desses milagres um versículo foi lido. Um que eu não conhecia, não mesmo, ou não me lembrava dele, e olha que isso é uma coisa rara.
o versículo diz:
"Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará [as ovelhas] da minha mão". João 10:28
Ah... fala sério, não precisava dizer mais nada, não é necessário mais nada. Que amor é esse? Quem é capaz de amar assim!? Sem sombras de dúvida não há segurança maior do que estar nas mãos de Jesus.
Eu não sei qual é a sua crença ou base de fé, mas eu desejo a você essa segurança, sentir-se tão amado e cuidado como eu tenho me sentido ao longo de toda a minha vida. Eu não estou livre de sofrimentos ou angústias, mas jamais temi ser engolida pelas situações porque sempre estive à Sua onipotente sombra.
Não tenho o conhecimento científico para afirmar se é ou não a única, mas sei que a fé cristã inverte a lógica da grande maioria das outras religiões:
Deus se fez homem, padeceu por nós, venceu a morte e nos conquistou com isso o direito à vida eterna com ele. Eu não conheço prova de amor maior que essa, não conheço outra fé que concebe deus como Pai, e como eu não tenho nenhum problema com a figura paterna, meu Deus é mais que pai, é ABA PAI, eu me encontro nele, me refugio nEle, me lanço sobre Ele.
Nesse novo ano e década, haverá certamente muitas coisas que trarão temores e dúvidas, mas nenhuma, nehuma mesmo será intransponível...