segunda-feira, 2 de maio de 2016

Quando dói

Dói... Porque eu só quis acreditar... Que era possível, que não havia necessidade de inventar. Que eu não valeria o trabalho de um trote.
Dói... Porque decidi acreditar e dar às palavras valor de atitudes.
Dói porque enfim acreditei e, como sempre, a partir daí já não tenho graça.
Dói porque eu ainda quis continuar acreditando, e de novo as atitudes ou a falta delas me mostram que na verdade não estou, nunca estive nos planos .
Eu sou a perfeita que se joga fora, a linda que não serve, a inteligente que incomoda, a sincera inconveniente. Alguém que vale as palavras, as promessas de amor  e valor, mas não  a pena de se fazê-las atitudes. Não valho nem a dignidade de saber a verdade.
Mas dói mesmo porque é triste... Amar deveria ser suficiente, mas não é. Mais um relicário na gaveta.  Dessa vez talvez eu jogue as chaves fora e com elas alguma esperança.


´Nota: 13/7/16
E porque doeu... e decidi deixar doer.. a doença (aquilo que dói continuamente) passou. E mal há cicatrizes. E nessas poucas, a lembrança de que, infelizmente há mesmo pessoas que decidem ser o a pior versão de si mesmas. E o problema não é você confiar, ser inteiro e intenso, o problema é o que fazem com sua confiança, e por isso não custa perceber a hora de parar e se poupar.  

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