Há um desencanto, um mal estar com tudo o que aí está.
Um querer sair correndo na chuva, seguir uma estrada e só parar quando o pulso acabar.
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Talvez a melhor metáfora que consiga dizer para o que vivo agora seja essa:
Você decide que vai arrumar seu guarda-roupa, joga tudo na cama, roupas, bolsas, cintos, calcinhas, cuecas, sutiãs, absorventes, lenços, Bijoux, o diabo...
Cinco horas depois vc não conseguiu arrumar nem a metade dele, e parece que as coisas na cama deram cria. Então você pensa: que p*** é essa que fui inventar???
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Ah, pois...
Tô assim, tudo revirado, mal me reconhecendo, querendo me desfazer de coisas, gentes, padrões, sonhos, expectativas, mais sonhos, outros tantos sonhos....
A frase politicamente correta de que eu sei que tudo dará certo, não está disponível nem é verdadeira.
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Difícil mesmo nem é a gente gostar de si mesma, difícil é conviver consigo mesma. Difícil é a gente fugir da tentação de ser útil quando se percebe desnecessária.
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Ainnnn que inveja de Reepicheep...
Amo uma frase que atribuem a Ortega y Gasset que diz: “Eu sou eu e as minhas circunstâncias” Esse blog é um espaço em que tento externar essas circunstâncias; o que fervilha em mim, o que tem e o que falta. Puro deleite de falar, nesse caso escrever insanamente. Quem sabe semear um pouquinho de amor e virtudes, e claro, como não poderia deixar de ser - posto que sou circunstâncias - inocular à medida exata meu nem tão suave veneno.
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Do [des]encantar
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