sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Os novos bebês de mamãe!!!

Eu preciso compartilhar isso com vocês! Ganhei nos últimos 30 dias dois presentes muito, muito bons!

R$400,00 para gastar ao meu bel prazer em livros!!! Eu sei, eu sei, isso é muito desagradável... Imagine, SÓ R$400,00...
A pois, vamos aos bebês!!!




 


A Menina que Não Sabia Ler JohnHarding
 "Florence precisa reunir todas as pistas possíveis e encontrar respostas que ajudem a defender o irmão e preservar sua paixão secreta pelos livros – únicos companheiros e confidentes – antes
que alguém descubra quem ousou abrir as portas do mundo literário."








Alice: As aventuras de alice no Páis das Maravlihas e  Através do Espelho e o que Alce Encontrou Lá - LEWIS CARROLL 
 "Esta edição de bolso da obra Alice no País das Maravilha conta a história das aventuras de Alice ao cair numa toca de coelho, que a leva a um lugar povoado por criaturas que misturam características humanas e fantásticas..."




 

A Conspiração Francisacana - John Sack

"Em 1230, a Ordem dos Franciscanos dissimulou os estigmas da pele de São Francisco de Assis e escondeu o lugar exato de sua tumba, que só seria descoberta 600 anos depois."
 







 




Água para elefantes -  Sara Gruen


"Aos 23 anos, Jacob era um estudante de veterinária. Mas sua sorte muda quando seus pais morrem em um acidente de carro. Órfão, sem dinheiro e sem ter para onde ir, ele deixa a faculdade antes de prestar os exames finais e acaba pulando em um trem em movimento - o Esquadrão Voador do circo Irmãos Benzini, o maior espetáculo da Terra."

ps.: Eu preferiria a capa original, mas não se acha mais... Não quero o protagonista com Cara de Pattinson!!!!



 

 

O Mágico de Oz - Lyman Frank Baum

 "Em um fabuloso cenário cheio de cores e sonhos, a pequena Dorothy se une ao Espantalho sem Cérebro, o Leão Covarde e o Homem de Lata rumo a grandes aventuras."





Bola de Sebo e outros Contos - Guy de Maupassant


Maupassant revela uma dupla abordagem do homem: por um lado, o meio, influenciando e sendo influenciado por ele; e, por outro, a própria psicologia das personagens, que, a partir de seus conflitos, veem seus anseios e crenças serem realizados ou, não raro, frustrados.

 

 

O Catador de Palavras - Antônio Ventura





“O catador de palavras é, no fundo, um testemunho de vida, aquilo que a vida nos oferece ao seu tempo”. 








Os Três Mosqueteiros - Alexandre Dumas


Dumas conta a história de D'Artagnan, um jovem maltrapilho que sai de casa em seu cavalo maltrapilho em direção a Paris com uma carta de seu pai endereçada ao chefe dos mosqueteiros do rei para conseguir uma vaga na instituição.








Sentimento do Mundo - Carlos Drumond de andrade

"SENTIMENTO DO MUNDO descreve o nosso tempo através de uma visão concreta e cosmopolita, onde o poeta é um privilegiado observador. O populismo, sua recusa e enfim, a lucidez ideológica, presentes na poesia de SENTIMENTO DO MUNDO, faz deste um de seus livros mais políticos. "











Borges Oral e Sete Noites - Jorge Luis Borges
"Em Borges oral (1979) e Sete noites (1980) se acham escritas palavras que brotaram da boca de um narrador cego, que falava como um sábio sibilino e irônico a auditórios do mundo todo."










Nietzsche para Estressados - Allan Percy

"...um manual inteligente e estimulante que reúne 99 máximas do gênio alemão e sua aplicação a várias situações do dia a dia. A sabedoria de Nietzsche é de grande utilidade na busca de uma solução para uma série de problemas, tanto na vida pessoal quanto na profissional. "









A Dócil e O Sonho de Um Homem Ridículo - Fiodor Dostoievski

"Em A dócil, um homem desesperado refaz, diante do cadáver da mulher, a história de seu relacionamento, tentando compreender passo a passo as razões que a levaram ao suicídio. Já em O sonho de um homem ridículo, o narrador, a ponto de acabar com a própria vida, adormece na poltrona diante do revólver carregado."








Vida e Proezas de Alexís Zorbás - Nikos Kazantzákis

"“Pode me levar junto? Sei fazer umas sopas.” É com frases assim que Aléxis Zorbás entra na vida de um jovem intelectual grego prestes a partir para Creta, onde vai explorar uma mina de linhito. Aquele homem com o rosto “cheio de rugas, carcomido, esburacado, como se o sol, o vento e as chuvas o tivessem devorado” passa a ser, então, um importante contraponto para o jovem que quer deixar de ser apenas um “roedor de papéis”.








Amanhã 02 - O Silênicio da Noite - JOHN MARSDEN

"Com quem você pode contar quando o inferno é o único lugar seguro do planeta? O inimigo está ganhando cada vez mais poder, e sua crueldade aumenta a cada minuto."










Artemis Fowl 2: Uma Aventura no Ártico - Eoin Colfer

 O livro traz de volta o anti-herói mal-humorado e pessimista criado pelo irlandês Eoin Colfer. Mal saído da infância, Artemis Fowl é um gênio do crime e único herdeiro do clã Fowl, uma lendária família de personagens do submundo, célebres na arte da trapaça. Artemis se envolve com a perigosa máfia russa para libertar seu pai. Mas dessa vez um plano mirabolante não é suficiente. Ele vai precisar da ajuda de seus arquiinimigos, o povo das fadas.




A Mô deu du Xéuuu Terei de pegar de crédito mais três vidas para dar tempo de ler tudo!!!  TudOOOOOOO!!!!!

 


























segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Pelo que tomamos; e pelo que somos tomados...

Quando era criança, sempre que ouvia a expressão "pelo que me tomas?" - e geralmente em novelas de época mais passadas - ficava me perguntando que negócio é esse de tomar alguém? Rolava uma espécie de efeito "Fantástico Mundo de Bob" e só faltava eu imaginar alguém sendo bebido... Ok, o tempo passou e, enfim, a ficha caiu. Mas, uma pena que não se usa mais, é um arcaísmo... Por que será que as coisas mais bonitas de nossa língua andam caindo por aí heim..(assunto para outro texto)?
Mas o que quero falar aqui é sobre como vemos e somos vistos pelo olhar do outro. Há alguns anos eu conversava com um amigo sobre as pessoas com as quais andamos e temos por amigos. 
Ora mesmo com todos os protestos típicos de quem cursa as humanas, temos de admitir que o ditado "Diga-me com quem andas, que eu te direi quem és" é muito verdadeiro. Não estou aqui dizendo que somos o que são os nossos amigos, mas com certeza, nossas escolhas e amizades que construímos dizem muito sobre nós mesmos.
Neste Natal recebi a mensagem  de um amigo em que se dizia da alegria e o quanto a nossa amizade lhe trazia o orgulho e a felicidade. Fez-me lembrar que muitas vezes minhas primas dizem algo semelhante a mim, falam da importância da minha vida sobre suas vidas. Longe de jogar sobre mim confetes, pelo contrário. Cada vez que ouço ou leio algo do tipo tenho aquela diagonal na barriga, não me sinto nem um pouco, nem mesmo a metade de tudo isso. Me assombro. O fato é que sentimento semelhante, recíproco mesmo é o que tenho por essas pessoas.
Voltando à conversa de alguns anos atrás, eu dizia, e ainda penso assim, que temos por amigos aqueles nos quais nos reconhecemos, só buscamos conselhos daqueles que realmente sabemos que julgamos fazer melhor. O perigo está quando manipulamos esses conselhos, quando já de caso pensado procuramos exatamente aqueles que sabemos que não irão se opor ou que pensam exatamente como queremos. É uma tentação, tendemos a isso, mas é exatamente a qualidade de nossas amizades que nos protegerá dessa armadilha. O legal mesmo é quando não buscamos aquilo que nos agrada nos outros, mas quando reconhecemos e nos agradamos do que é o outro. Naturalmente vamos nos tornando parecidos. À medida em que caminhamos, vamos projetando uns nos outros características que selecionamos, burilamos e refinamos. Mas essas características não são propriamente natas de nós mesmos, muitas, senão a maioria, foram adquiridas na caminhada com outros tantos amigos. 
Eu penso que o melhor da amizade não é você encontrar pares que pensam como você, com gostos e preferências como as suas. Mas o melhor é quando construímos os elos, quando as tantas diferenças nos atraem e nos mostram que não somos unanimidade. E, quando as diferenças não se agridem, estamos prontos para vivermos as semelhanças. Estamos prontos para elogiar e receber elogios.
Hoje pela manhã, pensando na mensagem de natal que recebi, dei-me conta de que,  sim, posso ser tudo isso que dizem sobre mim. E o motivo é muito simples: o que sou é fruto das caminhadas, sou um misto de todo mundo, sou um múltiplo daquilo que deixam em mim. Não estou pronta, nem quero estar. Porque isso tiraria de mim a necessidade do outro. Eu preciso desse outro, preciso constantemente dar de mim para que haja espaço para receber. 
Não tome isso como falta de personalidade, ou inconstância - embora nesse caso a constância não exista mesmo - ser influenciável não é pecado. E o que tenho visto e aprendido é que todo fundamentalismo e radicalismo reflete a dureza que se apodera de nossas almas, quando pensamos ser absolutos. 
Eu só tenho certeza das coisas nas quais eu já fui confrontada. Minha fé só passou a ser legítima quando questionada, comparada à de outros amigos, ou mesmo com a falta de alguma, meus valores, só são valiosos a mim porque descobri outros aos quais eu quis e outros tantos rejeitei. Meus pré-conceitos só se tornaram conceitos na vivência com aquilo que antes eu julgava pelo que diziam.  Se manifestam hoje como posicionamentos.
Obviamente tudo o que sou, todas as escolhas só me foram possíveis  porque recebi durante a minha primeira formação caráter. Esse caráter sempre foi o filtro pelo qual vivenciei cada experiência. E, talvez, isso seja a única coisa realmente minha (embora tenha sido construído em mim), é o peso do prumo pelo qual tudo passa. Afinal, nem todos que eu conheço são meus amigos, e aliás, nem os quero como tal.
Chega uma fase em nossa vida que já somos capazes de identificar o que pode e vale a pena. Muitas vezes, esse reconhecimento, é melhor que a amizade. Ele nos polpa de certas tristezas, e nos permitem o coleguismo. Nesse ano mesmo, em que o valor das amizades revelou-se a mim como o maior tesouro (mais ainda do que eu já o tinha), também descobri que algumas não tentativas de amizade é a melhor forma de aproximação que posso ter de algumas pessoas. Não adianta, como disse mais acima, as diferenças não podem nos agredir, e tentar impor uma amizade esperando mudança da outra parte já é uma traição à relação que se pretende. Não se pode querer a mudança do outro. Isso não é desejar o melhor, é desejar moldar e querer fazer do outro um pedaço de si, isso é manipulação.
Porque amizade é exatemente o movimento contrário,  o reconhecimento de que é você que precisa do outro, é a amizade que ele lhe concede que te melhora.

Hoje só há um sentimento, o de gratidão a todos os meus amados, por me obsequiarem com a sua amizade.

ps.: o título desse texto deveria ser outro, outro, outro, de tanto "outros" que aparece... Mas quem conhecer outros termos que sibtituam o "outro", pode sugerir, e tentarei outra vez fazer as modificações...