quinta-feira, 28 de abril de 2011

Amanhã - Quando a guerra começou

Bonito o título não é mesmo!? Mas ele não me pertence, é o título do primeiro livro de uma saga, "Amanhã". E como eu já falei antes, a capa é linda, vocês sabem: eu compro livro primeiro pela capa! Bom, eu já devo ter falado de minha inclinação aos livros juvenis, adoroooooo, acho que eles não se preocupam muito com a tal da verossimelhança o tempo todo, então me solto! Bom, na verdade mesmo, é que tem-se feito muita coisa boa na literatura infanto-juvenil e que vale a pena ser lida! 
A saga conta a história de um grupo de adolescentes que saem para acampar e quando voltam à cidade descobrem que o país (provavelmente  na Oceania), e isso inclui a sua cidade, foi invadido pelas forças armadas de outro país e aí...
Bom, o que mais me fascinou é que a saga se passa nos anos 90, então adolescentes da época de minha adolescência, e foi bom rever como éramos bem mais independentes dos recursos tecnológicos e bem mais imaginativos!
Terminei o primeiro livro, que é ótimo para inicar uma reflexão sobre em que temos colocado nossos valores e prioridades. Agora é esperar algumas coisinhas para continuar lendo a série: 
1- esperar os outros volumes entrarem em promoção,
2- ganhar alguns de presente de aniversário... rs.

De qualquer forma, estou me contendo para não ir agora mesmo à Leitura ou entrar no submarino e não comprar tudo!!! ôh penitência!

Amanhã- Quando a guerra começou
Editora Fundamento
preço: R$28,00 a R$35,00

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Porque Ele vive!

Na postagem anterior a esta eu comentei sobre como temos faciclidade em esquecer nossas bases. Também falei em como fui tocada por uma música. Aliás, disse que por mim teria ido embora naquele momento por achar que já estava ótimo, mas muito mais eu recebi.
A mensagem que se seguiu ao período de louvor baseou-se em  ICoríntios 15: 54-57, que diz:

"E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?
Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo."

Acho que li e reli esse versículo inúmeras vezes, cada vez foi uma nova experiência. Nessa Semana Santa quantos de nós paramos para efetivamente pensar na mensagem de Cristo? Já disse em outra pstagem que não conheço outra fé, além da cristã, que o próprio Deus se dá por nós, se submete ao sofrimento e vitupério para resgatar o que se perdeu, não conheço outra fé que Deus seja mais que pai, seja ABA PAI.
Quase sempre pensamos em um Cristo pacato, parado quase ameba, me perdoem os que se chocarem com isso, mas infelizmente é verdade, não que cremos que ELE seja assim, mas é quase sempre assim que absorvemos a sua imagem. Deixamos de ver a sua força, o seu caráter nada nadinha letárgico. Cristo incomodou exatamente por sua franquesa, por nunca se esquivar dos embates dos seus perseguidores. Embora tenha sido preso somente depois de três anos de ministério, Ele jamais se escondera. Falta-nos isso. a coragem de sermos quem somos e afirmarmos quem somos.
Cristo venceu a morte, nosso pior inimigo. Quem não teme morrer, teme a morte de seus queridos. A morte é mesmo uma ferroada em nossa alma. Sou daquelas que não temo morrer, mas eu simplesmente não suporto a sua ideia em relação a algumas pessoas que amo, eu não suporto a ideia de minha gata morrer, imagine meus pais, esposo e amigos??? É simplesmente insuportável a dor. E vivo esquecendo que Cristo venceu a morte, arrancou o seu ferrão. Aliás, que Cristo a tragou, a devorou.
Vivemos num mundo que nos oprime, que inflige sobre nós seu aguilhão, todos os dias lutamos para não sermos derrotados pela corrupção, pela inflação, pela violência, pelo desprezo, pela falta de amor. E o amor é Deus, sofremos porque o mundo deu as costas ao amor, à sua mensagem. Sofremos porque simplesmente vivemos por nossa conta, sendo derrotados por um lobo banguelo, por um marimbondo sem ferrão.
Em tempo, já no final da mensagem relemos uma outra passagem igualmente fundamental e por isso mesmo ignorada: 

"E Ele pôs sobre mim a sua mão direita, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último;
Eu o que vivo e fui morto, mas eis que estou vivo para todo o sempre. E tenho as chaves da morte e do inferno." Ap. 2:17-18

A postagem está enorme, mas ainda gostaria de compartilhar uma pequena parábola contada  pelo pastor Waltair:
Uma criança ao ver uma abelha teve medo e pediu socorro à mãe, essa deu um tapa na abelha afugentando-a. Pouco tempo depois a criança avistou novamente a abelha e gritou novamente pelo socorro da mãe. Esta acalmou o filho dizendo: Não se preocupe, porque ao ser espantada na primeira vez ela deixou o seu ferrão em mim, e agora ela não pode mais lhe fazer mal.
E é assim que Cristo fez conosco, arrancou o ferrão da indesejada das almas!

Bases de Fé

Incrível como algumas coisas de tão óbvias e fundamentais em nossa vida podem ser esquecidas, ou despercebidas em muitos momentos. 
Ontem à noite fui ao culto dominical, minha frequência aos cultos não é lá o que se pode dizer de regular, às vezes prefiro ir às escolas bíblicas nas manhãs de domingo e se eu estiver dopada de sono (como quase sempre) deixo para ir à noite, e muitas vezes, muitas vezes mesmo, eu enrolo e não vou...
Claro que isso é um ponto inquietante para alguns familiares mais ortodoxos, a necessidade que muitos têm de estar em um templo parece estar intimamente ligada à sensação de experiência com Deus. Muitas vezes ouvi meus pais me perguntarem diretamente quando eu consertaria minha vida com Deus - entenda-se por isso: quando eu voltaria a frequentar regularmente e mais que isso: quando eu voltaria a exercer alguma função na igreja. Às vezes eu tinha (tenho) vontade de responder: N.U.N.C.A M.AIS!!! Mas, definitivamente, nunca é demasiado extremo para mim, honestamente não é esse o meu plano.
O irônico em tudo isso é que subitamente vêm, quando menos se espera, respostas a algumas questões em nossas vidas e que jogam luz onde nem imaginávamos.
Voltando ao culto de ontem à noite. Foi uma ida despretensiosa, eu nunca me arrependo de ir, sempre sinto que as Palavras de Deus se renovam e fortalecem minhas bases de fé. Já no período de louvores me senti muito tocada por uma música das antigas. ehehehehe estou  sentindo o peso da idade ultimamente...rs Mas essa é antiga mesmo, quando eu era criança ela já fazia parte das cânones! Há muito não acontecia de eu me emocionar com uma letra de música, ainda mais com uma tão antiga! Engraçado porque cai naquilo que disse mais acima: quanto mais óbvio e fundamental, menos reparamos. Dizia assim:

Deus enviou seu filho amado para salvar e perdoar
Na cruz morreu por meus pecados
Mas ressurgiu e Vivo com o Pai está

Porque Ele vive posso crer no amanhã
Porque Ele vive Temor não há
Mas eu bem sei, eu sei que minha vida
Está nas mãos do meu Jesus 
que Vivo está

(a parte em que chorei)
E quando enfim chegar a hora
em que a morte enfrentarei
sem medo então, terei vitória
verei na Glória o meu Jesus
Que vivo está!

Por mim eu já poderia ter ido embora naquela hora, já havia recebido (pensava) a minha porção de misericórdia. Mas tinha mais, muito mais.
De qualquer forma, quero encerrar essa postagem dizendo que não importa o que outros pensem sobre você ou sobre como você deve viver sua fé. O que importa são as bases da sua fé. E eu espero sinceramente que não seja o templo, não seja a periodicidade com que você vai ao culto. Espero vivamente que sua fé esteja naquEle que te fortalece.
Se cristão for, que nunca perca a mensagem principal de que Cristo veio buscar o que se havia perdido, e Ele foi bem sucedido em sua busca, Ele nos salvou, Ele venceu e nos deu a vitória! Mesmo que não tenhamos feito nada para conquistá-la, Ele entregou-a a nós!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Das radicalidades...

Há um tempo atrás, mais ou menos dois anos, conversava com minha prima Michelle sobre a capacidade de mudarmos nossa história. Ela é consideravelmente mais nova que eu - das duas uma: ou eu insisto viver nos 20 ou ela tem aspectos balsaquianos... 
De qualquer maneira eu encontro em Michis uma boa interlocutora.
Enfim, falávamos sobre a coragem de tomar atitudes, a tal da iniciativa. Ela possui isso, já eu nem tanto. E eu morro por causa disso, eu me sinto travada, vejo o que eu não gosto na minha vida, mas tenho uma dificuldade enorme em arriscar. Talvez porque eu tenha um senso de consequência enorme também, morro se for preciso, mas morro assumindo as minhas escolhas. Poucos arrependimentos tenho do que já fiz, mas confesso que o tal do "se eu tivessse" me persegue. Eu fico pensando nas escolhas que não fiz, nas oportunidades que perdi. A maioria porque tive medo de arriscar, medo do que poderiam achar, medo de decepicionar ou "furar" com alguém que contava comigo, muitas vezes por apostar mais um pouquinho na boa vontade dos outros...
Nesses dois últimos meses tenho passado por uma situação profissional, que achei que não passaria mais nessa altura de minha vida.
Não que eu seja orgulhosa e ache que já estou pronta, não é isso, mas eu sei o que mereço, sei principalmente o que eu não quero nunca mais passar nem a que me sujeitar. E quando dei por mim lá estou de novo, vivendo algo desnecessário, tentando acreditar que vai dar certo, que é uma situação atípica e que é necessário compreensão...
Até que percebi que o pequeno marmitex que normalmente é consumido em 15 minutos, foi engulido em menos de cinco... Percebi que tenho dormido pouco, que tenho dado muito, muito mais do que recebido, aliás não tenho recebido nada, não estou contratada, não existo para a  instituição e por isso não serei remunerada, pelo menos não há previsão.
E aí eu resolvi que não passarei por isso mais, não quero, não preciso, não deixarei fazerem isso comigo. A valorização que tanto desejo deve, primeiramente e principalmente partir de mim. E eu não admito mais abir mão dela. 
Na prática, significa que não irei mais à instituição - que durante muitos anos sonhei em estar, porque na verdade - burrocraticamente - nunca existi, então nunca estive.
Isso poderá ter consequências diplomaticamente desagradáveis, mas perdi o medo, pior que perder um emprego em que não se recebe, em que não é cuidado, é perder um pouquinho que seja da dignidade.
Já não falo de salário, de posição ou de status, mas do que realmente importa, do cuidado com o próximo, do respeito, da sinceridade... e de assumirmos que devemos isso aos outros e que, na MESMA medida também receber, falo de amor próprio!
Não, não mais. Eu sou tão boa e merecedora de respeito quanto penso que sou.

terça-feira, 12 de abril de 2011

O Hobbit

Demorei, é verdade, demorei muito. Li homeopaticamente, sem pressa. Atravessaram essa leitura muitas outras histórias: a saga completa de um semideus moderno, o início das aventuras de um adupla descendente de Hórus, um gatinho que ainda passeia pelos livros de um abiblioteca, um livro invisível...
O pequeno Hobbit foi uma aventura gostosa, prazeirosa. Incrível capacidade de superação, e no fim abnegação. Nada de muito mocismo, mas fantástico. 
Falta-me agora, enfim, prosseguir com Nárnia. Estou me preparando "piciçologicamente", lá vou eu para mais algumas aventuras. 
Aliás, ai de mim se não fossem minhas leituras, minhas viagens a um mundo que embora não o tenha criado eu o pinto como bem entendo, e é fascinante imaginar que eu ainda posso mais.
Vou sentir saudades de Bilbo e seu senso prático!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Rio

Neste último sábado dediquei-me ao prazer do entretenimento...
Fomos assisitir ao fime Rio, há muito eu não assisitia a um bom filme com plano de fundo no Brasil, há nele agumas críticas sociais, mas nada daquela violência e pobreza que insistem em espetacularizar na telona. Lembrou-me muito os clássicos da Disney com aqueles momentos musicais exuberantes em cores e formas. Tem uma boa trama, conquista de crianças a adultos.
Recomendo!
ps.:
Seria tudo perfeito não fosse a perda sofrida pelo meu grande amigo Ed.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Crônicas do venenal...

Às vezes eu fico tão envenenada que eu mesma me torno o próprio veneno...

Nesses dias eu estou assim, pasma com alguns, tristes com outros tantos, triste comigo, com essa profissão que - embora eu tente provar  a mim mesma que vale a pena - a cada dia percebo que nessa sociedade, ela é descartável...
Triste isso né!? Você sonha em graduar-se, escolhe uma profissão dedica-se aos estudos e embrenha-se na tal da qualificação e depois descobre que é descartável...
 E, de fato é, para quê serve um profissional que chama ao conhecimento, numa sociedade imediatista, medíocre porque o que vale mesmo é estar na média e na mídia, num lugar que o discurso da educação vale mais que a mesma?
Quando criei esse blog pensei em algo em que pudesse compartilhar minhas circunstâncias, mas não quero transformá-lo numa espécie de estriquinina virtual...
Mas eu tenho de confessar que vai rolar o venenal... ah, mas vai. Nem que para isso eu crie um blog só para destilaaaaaaarrrrrrrrrrr.... schip (onomatopéia de sucção da baba queimante que escorre)
ps: meu veneno não se resume à essa atividade cada vez mais destituída de seu caráter educativo, mas eu preciso de algo para estreiar meu poço sulfúrico...ahahahahahahahahahahah (risada maléfica)!!!!!
E ele já tem nome e endereço: